sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Homoafetividade à Luz da Bíblia



Pastor Alexandre Feitosa
A força máxima que rege os relacionamentos homoafetivos é o amor, mais precisamente, o amor ágape. Embora o amor eros seja determinante, ele não define tais relações. O Novo Testamento sequer o menciona, mesmo quando se refere às uniões heterossexuais. O Amor eros compreende, basicamente, a atração física e sexual, tanto que deu origem ao adjetivo erótico, o que não traduz os relacionamentos afetivos em toda sua dimensão. Na verdade, embora direcionado a outra pessoa, o eros representa o amor próprio, visto que está centrado na expectativa de satisfação pessoal, muitas vezes momentânea, efêmera.
Amor eros e relacionamentos afetivos não são sinônimos. Quando um relacionamento afetivo está centrado no amor puramente eros, sua tendência é acabar com o tempo, pois não encerra o amor genuíno capaz de unir, verdadeira e incondicionalmente, duas pessoas.
No grego do Novo Testamento, há 3 tipos de amor: philos (amizade),storge (familiar) e ágape (amor incondicional). Relações afetivas encerram todos eles, principalmente o amor ágape. Em Efésios 5.25 e Tito 2.4, é o amor ágapeque une homem e mulher. O amor das relações homoafetivas em nada difere do amor presente nas relações heteroafetivas.
Não há argumentos que tornem ilegítimas as uniões homoafetivas diante das Escrituras visto que contra o amor não há lei! Ele não é exclusividade deste ou daquele grupo, tampouco é exclusivo de Deus, mas dEle provém e se estende a seus filhos (confira Gálatas 5.22 e 23; 1ª João 4.7).
ágape:

a)      É exemplificado por Deus a fim de nos ensinar;
b)      É ordenado por Deus a fim de nos induzir;
c)      É produzido por Deus a fim de nos capacitar.

As uniões homoafetivas são, portanto, vistas por Deus sob o mesmo prisma dos casamentos entre heterossexuais. Deus está presente onde quer que Seu amor esteja. Não há razão para acreditar que o Pai condenaria a expressão de um sentimento que emana de Si mesmo. A homoafetividade não deve ser julgada de acordo com proibições cujas motivações não mais existem, mas segundo os princípios bíblicos do ágape e seus resultados, concretamente vivenciados, em tais relacionamentos.


Extraído do livro O Prêmio do Amor, páginas 41 e 42. 


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